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Dizem
que os incas andaram por lá antes. Mas quem viu primeiro e
contou foi frei Tomás de Berlanga, em 1534. Viajando do Panamá
para o Peru, correntes marítimas arrastaram seu barco até
as ilhas. Os marinheiros desceram para pegar água e comida.
Muitos morreram.

O
frade escreveu para Carlos V, rei da Espanha, sobre o arquipélago
de 7.844 km2, no meio do Pacífico, a mil quilômetros da
costa do Equador, que chamou de ‘Colón’, em homenagem a
Colombo, que havia acabado de descobrir a América. E falou
sobre as ‘tartarugas gigantes’ (‘galápagos’).

Durante
dois séculos as Ilhas Encantadas, sem população
local, foram refúgio de piratas, que de lá atacavam os
portos coloniais espanhóis. Calcula-se que 100 mil tartarugas
foram levadas vivas para serem comidas aos poucos. Bem mais ao sul,
ficavam as Ilhas de Juan Fernandez, onde foi deixado, e viveu muitos
anos totalmente sozinho, Alexander Selkirk, em cuja história
Daniel Defoe se inspirou para criar o imortal Robinson Crusoe

Galápagos

Em
1793, o inglês James Colnett começou a explorar
Galápagos, atrás de baleias, peles de focas e
tartarugas. No começo do século 19, os americanos
atacaram a frota baleeira inglesa e deixaram lá cabras, que
alteraram a ecologia das ilhas. Em 1832, afinal, o Equador assumiu as
ilhas.

O
mais importante aconteceu dois anos depois. Charles Darwin vinha
dando uma volta ao mundo numa expedição do navio inglês
Beagle, que já havia passado por Nova Zelândia,
Austrália, Cabo Verde, Bahia, Rio de Janeiro (até
Macaé), Malvinas, Patagônia, Terra do Fogo, Chile, Peru.
E desembarcou nas Galápagos, onde suas pesquisas biológicas
avançaram até a publicação, em 1859
(morreu em 1882), de ‘A origem das espécies’.

Um
primo de Darwin, Francis Galton, criou a expressão ‘eugenia’
(‘ciência que estuda a melhoria da raça humana, através
do controle da reprodução’), associou-se ao biólogo
Julian Huxley, irmão do escritor Aldous Huxley, e outros na
Fundação Charles Darwin, na Sociedade Britânica
de Eugenia e depois, em 1948, na IUCN (União Internacional
para a Conservação da Natureza). Tudo aparentemente
cientÍfico e generoso.

A
WWF

Da
IUCN nasceu, na Suíça, a WWF (Fundação
para a Conservação da Natureza). Galton: ‘Eugenia é
a ciência da melhoria do fundo genético da raça
humana através do melhor cruzamento. É o estudo das
instituições de controle social, que podem melhorar as
qualidades raciais’.

Outro
sócio deles, Madison Grant, milionário americano, autor
de ‘A passagem para a grande raça’: ‘A eugenia é uma
solução prática, piedosa e inevitável de
todo o problema’. Hitler escreveu: ‘Este livro é minha
bíblia’. Charles Mathias havia passado pela Alemanha e
informado: ‘O trabalho de vocês tem desempenhado grande papel
na formação da opinião dos intelectuais que
estão por trás de Hitler em seu projeto’.

O
diretor da Eugenics Society, Paton Blaker, fez em 1951 ‘informe sobre
as experiências realizadas pelos médicos nazistas em
seres humanos vivos para desenvolver um método econômico
de esterilização massiva’. O colonialismo inglês
havia ‘encontrado na eugenia, na superioridade branca e na
inferioridade dos povos colonizados a justificação
moral da dominação e do controle global dos recursos e
fontes de matérias-primas’.

ONGs

Quem
financiava (e financia) essas ONGs? O Clube dos 1001, uma sociedade
mais ou menos secreta, só de milionários e bilionários:
a Fundação Rockfeller, ligada primeiro à
‘eugenia’, depois ao ‘controle populacional’; o piloto
norte-americano pró-nazistas Charles Lindberg; o presidente do
Banco Mundial Maynard Keynes; a Fundação Ford (criada
por Henry Ford, cuja inspiração para a ‘Mein kampf’
Hitler agradeceu).

E
mais: o príncipe Bernardo da Holanda, que foi nazista, membro
das SS Motorizadas, como ficou comprovado em Nuremberg, e cuja filha,
a rainha Beatriz, se casou com o alemão Claus, do exército
de Hitler, que entrou na Itália comandando a 90ª divisão
panzer de tanques nazistas; o secretário de Estado americano
Robert McNamara; o ex-ditador do Zaire Mobutu Seko; Daniel Ludwig, do
Projeto Jari; Gordon Moore, da Intel; Ted Turner, ex da CNN, com os
maiores rebanhos de búfalo no mundo, etc.

Amazônia

Todos
eles, e muita gente mais, desaguam no Greenpeace. É uma cadeia
só: a Eugenics, a IUCN, a WWF, o Greenpeace, a ‘mentira
verde’, que estão por trás de milhares de ONGs
internacionais e nacionais. Elas
usam os índios e outras comunidades no mundo inteiro,
sobretudo na América Latina, para ‘quebrar a soberania dos
países e abrir as portas da intervenção
internacional’. Como na Amazônia, na Raposa Terra do Sol. Toda
essa história, que aqui resumi, está em um livro
fascinante e indispensável, ‘Eco-fascismo – As internacionais
ecológicas e as soberanias nacionais’ (Editorial Planeta, de
Buenos Aires), do jornalista, ensaísta e pesquisador argentino
Jorge Orduna, que viveu na França, Equador, Peru, Bolívia
e desmascara as ONGs, os novos exércitos do novo colonialismo.
Outro livro excelente dele é ‘ONGs, as mentiras da ajuda’.

Clube
Militar

Amanhã,
quarta-feira, 1º de outubro, a partir das 14h30, no Clube
Militar (Cinelândia, Rio), o ex-senador e ministro Bernardo
Cabral e o general Leônidas Gonçalves, dois bravos
brasileiros, farão palestras em um ‘Encontro de amazônidas’,
sobre a Amazônia e as ONGs invasoras.


Sebastião
Nery

TRIBUNA da

imprensa online


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